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BIA do Bradesco é reconhecido em estudo da UNESCO

Na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em conjunto com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) lança um relatório sobre os efeitos da Inteligência Artificial (IA) na vida profissional das mulheres. No documento, o Bradesco figura como referência no uso responsável da BIA, sua Inteligência Artificial, no combate ao assédio de gênero, incentivando que mulheres se unam para fazer o mesmo.

Assim como outros chatbots que foram personificados como femininos, a BIA foi alvo de assédio. Só em 2020, ela recebeu mais de 90 mil mensagens de ofensas e assédio sexual. Ainda que não seja uma mulher real, esse cenário revela os desafios enfrentados pelas mulheres diariamente. Desta forma, em 2021 o banco anunciou apoio à iniciativa “Hey Update My Voice”, da UNESCO, ao atualizar as respostas da assistente virtual a fim de ajudar a redefinir as visões sobre gênero.  

Em conjunto com a Organização das Nações Unidas, lançou uma campanha pioneira no Brasil de combate a situações de violência e preconceito de gênero. A comunicação tinha o objetivo de conscientizar o público e colaborar para a construção de uma sociedade mais igualitária, de respeito e melhoria das condições de vida e trabalho das mulheres. Os resultados refletem a legitimidade desse esforço, foram mais de 1,5 milhão de cliques e 115 milhões de pessoas alcançadas. O filme, veiculado em rede nacional, registrou mais de 194 milhões de visualizações no meio digital, tornando-se o comercial do YouTube mais assistido no país em 2021.

“Campanhas como esta, constituem um passo importante para promover os direitos humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no contexto da IA”, comenta Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.

De acordo com a diretora executiva do Bradesco, Glaucimar Peticov, a iniciativa reflete não só externamente, mas principalmente uma mudança interna que o banco vem adotando em diversas áreas. “Esse movimento de conscientizar e educar é realizado diariamente dentro do Bradesco. Com isso, ampliamos as vozes das mulheres na discussão de um tema urgente, que precisa ser combatido: o assédio e violência de gênero, seja on ou offline”, afirma a executiva.

A atualização das respostas da assistente virtual, a BIA, também foi estendida à inteligência humana – as atendentes do Bradesco receberam diretrizes de resposta atualizadas para prevenir o assédio. Além disso, essa ação influenciou o trabalho de times de RH, Marketing e Tecnologia do banco, em linha com movimentos corporativos mais amplos, como o #AliadosPeloRespeito e as frentes de Recursos Humanos com a Universidade Corporativa Bradesco (Unibrad), que provocam reflexões sobre gênero, etnias, pessoas com deficiência e LGBTI+.

Dentro de casa, as iniciativas ganharam até um lema: “Violência contra a Mulher. É da nossa conta” e marcam o compromisso do Bradesco em desenvolver e implementar políticas e procedimentos e garantir um ambiente de trabalho seguro. No banco, são promovidos diversos eventos, interno e externo, e debates com profissionais qualificados no tema. As campanhas de comunicação e conscientização também fazem parte do projeto. “Todos os dias expandimos nossas iniciativas educacionais com um compromisso genuíno de construir uma sociedade madura e respeitosa”, acrescenta a diretora executiva do Bradesco.

BIA contra o assédio

Na campanha do ano passado, o Bradesco mostrou agressões verbais reais sofridas pela BIA e quais eram as respostas dadas. As interações foram representadas por meio de locuções em off e projeções em paredes. Em seguida, o filme mostrou a mudança de tom das respostas da Inteligência Artificial, posicionando de forma contundente o combate ao assédio.

Apesar das interações acontecerem de forma online com a BIA, a campanha apresentou mulheres reais, representando todas aquelas que sofrem assédio no dia a dia. No começo, elas se mostravam tristes e indignadas com as ofensas. Depois, conforme as novas respostas apareciam, as mulheres sentiam-se respeitadas e fortalecidas.

O tema ganhou repercussão no país com o engajamento de outras marcas, e suas inteligências artificiais, a convite do Bradesco no Twitter. “Esse é um desafio que temos que combater de maneira coletiva, é nosso papel incentivar e inspirar a participação de toda a sociedade”, finaliza Glaucimar Peticov.

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