por Paulo Moreti
Deixa eu te contar uma coisa!
Não sei se você já reparou que os nomes que mais admiramos no mundo da liderança não são, necessariamente, os mais inteligentes da sala? Sei que parece um pouco forte ou pejorativo o que estou colocando, mas em contrapartida, se perceber esses são os mais corajosos, os que se antecipam, os que agem antes que o restante sequer perceba que algo está acontecendo. Estão sempre atentos e agindo estrategicamente.
“A liderança de impacto não nasce da inércia. Nasce da ação.” Paulo Moreti
Estamos vivendo em um ambiente corporativo cada vez mais saturado de discursos bonitos e slides perfeitos, quem se destaca não é quem fala mais bonito, mas quem entrega. E entrega rápido, com intenção, com presença, com MARCA.
Meus amigos e amigas, o tempo não espera, muito menos o mercado.
Entenda uma coisa, você pode ter um currículo impecável, experiência internacional e um MBA em Harvard, mas se o seu nome não é lembrado no momento certo, de que adianta?
A reputação não se constrói só com competência, ela se consolida com atitude, com iniciativa. Sabe aquela coragem silenciosa que te move a sair do plano e ir para a execução — mesmo que nem tudo esteja 100% pronto, isso é o início de um processo de construção de marca .
É aqui que mora o divisor de águas entre os que são promovidos e os que continuam esperando a “melhor hora”.
Deixa eu aproveitar e te dar um Spoiler: a melhor hora nunca vem. Quem espera demais, perde o timing. E quem perde o timing, perde a chance de ser visto como referência.
“Ação é presença. E presença é poder.” Paulo Moreti
Líderes que agem primeiro não estão apenas à frente nas decisões — estão à frente na percepção. Eles geram movimento, marcam território e criam conexões.
Quando um profissional decide se posicionar estrategicamente, investir na sua marca pessoal, comunicar seus diferenciais e atuar com consistência, ele sai da invisibilidade para o protagonismo. E protagonismo, meus amigos(as), não é ego — é estratégia. É garantir que o mercado saiba quem você é antes de precisar de você.
Porém se você não quer ser protagonista, cuidado, pois há riscos em sua passividade dentro do mundo corporativo.
Você conhece alguém que foi pego de surpresa por uma reestruturação?
Você se lembra de quantos talentos você conheceu e que forma esquecidos simplesmente por não saberem comunicar seu valor?
Quantas lideranças extraordinárias você já presenciou que nunca viraram referência porque ficaram presas na armadilha da humildade mal interpretada?
Pessoal, a omissão também comunica!!!!
Silenciar sua potência, esconder sua trajetória, minimizar sua história — tudo isso constrói uma imagem. E, na maioria das vezes, uma imagem equivocada.
Líderes que se destacam são aqueles que entenderam que visibilidade não é vaidade. É sobrevivência estratégica, afinal liderança exige intenção.
Entendo que ações sem intenção são movimentos vazios. Intenção sem ação é só teoria. Mas quando intenção e ação caminham juntas, a liderança floresce porque a marca pessoal teve estratégia.
A intencionalidade é o que diferencia um bom gestor/ boa gestora de um(a) líder inspirador(a). Não basta ser bom. É preciso ser percebido(a) como tal.
E ser percebido, no mundo atual, exige estratégia, planejamento e coragem para agir antes da maioria. Porque quem age primeiro, conquista primeiro. Não porque é mais esperto, mas porque é mais presente.
Quem age primeiro tem voz ativa nas mudanças, participa das decisões, influencia os rumos, cria oportunidades, inspira outros a se movimentarem e principalmente se torna, inevitavelmente, uma autoridade.
E essa da autoridade começa dentro de você. Você não se torna referência do dia para a noite, isso é fruto de um trabalho contínuo de construção da sua marca pessoal, baseado naquilo que você acredita, defende e entrega.
Estamos falando de você assumir quem você é — com seus erros, acertos, aprendizados, causas e propósitos. E, mais do que isso, é ter um storytelling – saber contar sua história de maneira clara, coerente e inspiradora. Essa é a diferença entre quem é lembrado e quem é esquecido, porque no final do dia, todos nós deixamos uma impressão. A grande questão é: você está controlando essa impressão ou deixando que ela se forme sozinha?
Aqueles que agem primeiro têm a chance de moldar sua imagem de forma consciente. Não esperam os outros definirem quem são. Eles mostram quem são — com ações, com presença, com consistência.
Essa é a grande diferença entre quem é lembrado com admiração e quem é lembrado com dúvida (ou nem sequer é lembrado).
Se você quer ser uma liderança que inspira, que transforma, que marca — comece agindo, posicione-se mostrando ao mundo aquilo que você já sabe que tem dentro de você.
O que quis trazer no texto de hoje é que se destacar não é questão de sorte. É questão de movimento. Se você deseja ser visto como referência, não pode se esconder atrás da zona de conforto. A zona de conforto é o local onde o talento morre e a oportunidade passa batida.
Quer ser lembrado? Aja.
Quer ser respeitado? Entregue.
Quer ser procurado? Posicione-se.
O mercado não promove os mais preparados. Promove os mais percebidos. E para ser percebido, você precisa fazer o que muitos evitam: dar o primeiro passo.
Líderes que se destacam não são diferentes porque nasceram especiais. São diferentes porque decidiram agir primeiro.
E você? Vai esperar ou vai agir?
Bora trabalhar essa marca?
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