Nas próximas seis semanas, o WhatsApp estará no ar com uma campanha de conscientização sobre a importância do combate às notícias falsas nas eleições 2020. As peças serão focadas em três principais mensagens: na importância de verificar a veracidade da informação antes de compartilhar, na possibilidade de denunciar mensagens de disparo ilegal em massa e nas medidas tomadas pelo WhatsApp para evitar a divulgação de notícias falsas na sua própria plataforma.
As artes, que transformaram os emojis do WhatsApp nos tradicionais pins eleitorais usando as cores da bandeira do Brasil, serão exibidas no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e também serão veiculadas nos principais sites de notícias e jornais do país. As mensagens ganham ainda o reforço de influenciadores digitais como Evaristo Costa, Gabriela Prioli, Matheus Ribeiro, Mari Palma e Paulo Vieira.
Desde as eleições de 2018, o WhatsApp tem feito uma série de mudanças na plataforma e no time local dedicado à Políticas Públicas, Comunicação, Marketing e Negócios.
“O WhatsApp fez mudanças muito significativas nos últimos anos, o que ajudou a ter um entendimento mais qualificado sobre o contexto local para aprimorar os recursos do aplicativo. Toda essa mudança nos deu novas possibilidades para trabalharmos em parceria com as autoridades locais e, até mesmo, no entendimento de consumidores e clientes.” explica Renata Costa, gerente de Consumer Marketing do Facebook Brasil. “É um ótimo momento para trazermos essa campanha de conscientização para os nossos usuários usarem a ferramenta e os recursos com mais confiança”, finaliza.
A campanha será exibida até 29 de novembro, quando acaba o segundo turno das eleições.
Aliança com a autoridade eleitoral
Uma parceria inédita entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp resultou em uma série de iniciativas para combater a desinformação e incentivar a circulação de informações oficiais, verídicas e confiáveis sobre o processo eleitoral. Os pontos principais dela são:
- “Tira-dúvidas no WhatsApp”, um assistente virtual, para facilitar o acesso dos eleitores a informações relevantes, que vão desde data, horário e local de votação, até a checagem de notícias falsas sobre as eleições municipais de 2020.
- Uma plataforma específica desenvolvida para que o TSE colete denúncias sobre contas suspeitas de realizar disparos em massa, uma conduta proibida pela lei eleitoral e pelos Termos de Serviço do aplicativo. Após o recebimento das denúncias, o WhatsApp conduzirá uma apuração interna para verificar se as contas indicadas violaram as suas políticas e, se for o caso, bani-las do aplicativo.
- Foram realizados cursos on-line de capacitação para os servidores de todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre como combater a desinformação nas plataformas digitais do Facebook, Instagram e WhatsApp.
- O pacote de figurinhas Eleições 2020 traz 23 ilustrações que fornecem orientações sobre data e horário de votação, alertam para condutas proibidas como boca de urna e reforçam medidas sanitárias para votar com segurança por conta da pandemia de Covid-19. As criações estimulam os usuários a verificarem a veracidade de qualquer informação compartilhada no WhatsApp, além de reforçar o lema da campanha sobre o voto consciente. O download do pacote completo de figurinhas pode ser feito aqui.
O WhatsApp integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação com foco nas eleições municipais 2020 desde outubro do ano passado.
Mudanças no produto
O WhatsApp também passou por muitas melhorias de produto:
- O WhatsApp não tolera o envio de mensagens em massa em sua plataforma. Essa prática é ilegal, está expressamente proibida pela legislação eleitoral. A empresa identifica e prontamente bane contas envolvidas neste tipo de prática por violação de seus Termos de Serviço. No mundo todo, cerca de 2 milhões de contas são banidas mensalmente. Em dezembro de 2019, após sugestão apresentada pelo WhatsApp, o TSE aprovou regulamentação proibindo o disparo de mensagens em massa por meio eletrônico nas eleições municipais deste ano.
- O WhatsApp também tem monitorado e solicitado a retirada de milhares de anúncios online feitos por empresas que divulgam serviços de disparos massivos. Estas empresas são notificadas e, em determinados casos, processadas judicialmente. Em todas as ações já ajuizadas, há decisão judicial determinando que as empresas interrompam imediatamente a promoção, o oferecimento e a prestação desses serviços ilegais.
- O WhatsApp é a única plataforma de mensagens privadas que restringe compartilhamento e viralidade proativamente. Desde abril, mensagens que foram encaminhadas mais de cinco vezes, agora só podem ser direcionadas para uma única conversa por vez. Essa mudança levou a uma redução global, também observada no Brasil, de 70% no número de mensagens frequentemente encaminhadas pelo aplicativo.
- Em agosto deste ano o WhatsApp lançou, em parceria com o Google, um projeto piloto que permite verificar na internet o conteúdo das mensagens frequentemente encaminhadas por meio do aplicativo. O recurso substitui o botão de encaminhamento por uma lupa, pela qual usuários podem escolher copiar a mensagem no navegador de internet para buscar mais referências sobre o assunto, sem que o WhatsApp veja o conteúdo da mensagem. A ferramenta está sendo testada em sete países, entre eles o Brasil.
- O WhatsApp estabeleceu parcerias com checadores de fato. Os membros brasileiros da Rede Internacional de Verificação de Fatos (IFCN, na sigla em inglês) – Estadão Verifica, Agência Lupa, Aos Fatos e AFP Checamos – têm contas verificadas no WhatsApp e podem receber demandas dentro da plataforma e levar as checagens feitas aos usuários diretamente pelo aplicativo. A parceria com o Comprova, projeto que engloba as maiores redações jornalísticas do país, foi também renovada.