domingo, dezembro 22, 2024
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Ultrafarma anuncia expansão no Continente Asiático

A Ultrafarma, uma das maiores redes do mercado farmacêutico brasileiro, está ampliando e lançando as marcas SIDNEY OLIVEIRA e RAHDA no mercado Chinês. O objetivo é comercializar as marcas próprias de suplementos alimentares, vitaminas e cosméticos pela internet para os consumidores chineses utilizando o marketplace de parceiros.

A partir de agora, a empresa venderá para o consumidor final na China através da internet, aceitando todos os meios de pagamentos disponíveis no mercado local, inclusive o Alipay do Alibaba, que tem quase 86% dos consumidores on-line da China em sua base de clientes. O pedido será separado e enviado diretamente do Brasil, através do novo centro de distribuição da ULTRAFARMA em Santa Isabel, na grande São Paulo. Um contrato especial de exportação com os Correios vai possibilitar o desembaraço aduaneiro e o despacho das encomendas em tempo recorde, a ponto de chegar ao consumidor no interior China em tempo curtíssimo. A ULTRAFARMA já conta com um escritório em Xangai, com equipe de atendimento ao cliente em chinês. Este é o primeiro passo dentro do maior mercado consumidor mundial atualmente.

A China possui hoje uma população superior a 1,3 bilhão de habitantes e uma classe média emergente que é maior que a população de quase todos os países do planeta. “Só de consumidores online a China conta hoje com estimados 461 milhões de pessoas, número alcançado graças a recente adoção em massa do uso de smartphones. O consumidor chinês vive grudado na tela de seu smartphone em todos os lugares, que geralmente são bem cheios, e compra desde carros até roupa de baixo na internet”, afirma o presidente da ULTRAFARMA, Sidney Oliveira. Os supermercados, as lojas de rua e de shopping centers, que são particularmente gigantescos na China, estão caindo na obsolescência. “Grandes produtores mundiais de produtos de consumo estão vendo suas vendas nas lojas físicas despencarem entre 20 e 30% nos últimos trimestres após mais de 20 anos de crescimento robusto e contínuo”, diz o analista programador do e-commerce da ULTRAFARMA, Ricardo Vieira da Silva. O motivo da retração, diferentemente do que se imaginava, revelou-se não ser simplesmente a atual retração da economia chinesa como um todo, mas principalmente a migração de centenas de milhões de consumidores para as compras on-line, onde tradicionais marcas ainda não têm uma presença de destaque, fazendo com que percam muito mercado para marcas mais descoladas com o público do comércio eletrônico.

“Somado a este cenário atual, está o fato de a população chinesa não ter acesso a um nível de alimentação compatível com aquele de países mais desenvolvidos, o alto grau de poluição e a maior influência ocidental na vida dos jovens chineses, o que aumenta a demanda por produtos de padrão global de qualidade como os que a Ultrafarma está lançando”, finaliza Sidney Oliveira.

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