domingo, dezembro 22, 2024
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Maria da Penha segue na luta com campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável

A farmacêutica cearense Maria da Penha não foge à luta. Batalhou durante anos pela punição do ex-marido agressor e, até hoje, se engaja em ações em defesa dos direitos de todas as mulheres. Atualmente à frente do Instituto Maria da Penha (IMP), ela se engajou à campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável, realizada pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos. O fim da violência contra a mulher é uma das pautas dessa mobilização.

Com a campanha “NãoTáTranquiloNãoTáFavorável”, a fundação busca conquistar o apoio da população para essa e outras causas como o enfrentamento ao machismo, o fim da violência contra a juventude negra e o fim da homofobia.

Há várias formas de participar da mobilização: enviar selfies ou vídeos; criar hashtags ou utilizar as que estão disponíveis no hotsite; baixar imagens para usar no Facebook ou compartilhar a campanha com amigos por meio das redes sociais. Para participar acesse: www.naotatranquilonaotafavoravel.org/

O Mapa da Violência 2015 mostra que a cada hora e meia morre uma mulher assassinada no Brasil, especificamente por ser mulher. No país, hoje, são 13 mortes de mulheres por dia, em geral assassinadas por pessoas de sua família, companheiros ou namorados. “É uma situação absurda esse número de pessoas que morrem, o número de crianças que ficam sem mãe, ficam órfãs”, afirma Denise Dora, conselheira do Fundo Brasil e ouvidora-geral da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. Ela faz parte do conselho diretor da ong feministaThemis, também participa da campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável”.

São poucas as casas de proteção e abrigos para mulheres. As delegacias especializadas e os juizados especiais existem apenas nas capitais e grandes cidades. Milhares de mulheres não contam com nenhuma proteção nas áreas de segurança pública, assistência social ou saúde. “É uma situação nem um pouco tranquila nem um pouco favorável”, diz Denise.

 

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