terça-feira, novembro 5, 2024
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Johnson & Johnson, CONASEMS e IPADs lançam segunda fase do Zikalab

O projeto para enfrentamento do vírus Zika, intitulado Zikalab, que capacita os trabalhadores da área de saúde com foco em prevenção e cuidado para mulheres grávidas, familiares e crianças com microcefalia e síndrome congênita do Zika, entra na segunda fase.

Iniciado há dois anos, o projeto realizado em parceria pela Johnson & Johnson, CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e o IPADS (Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social) já capacitou mais de 7.400 profissionais na luta pela prevenção e atenção da síndrome congênita do vírus em 37 municípios-chave de seis estados brasileiros. Agora, mais focada no acompanhamento e desenvolvimento das crianças com síndrome congênita do Zika e microcefalia, a ação pretende atingir mais 2.700 trabalhadores da saúde.

Seguindo os padrões da fase anterior, o curso traz informações atualizadas em relação ao atual estágio do Zika vírus no Brasil, impactando profissionais de nível médio e superior dos serviços de saúde. O objetivo é que eles deem suporte às famílias de pacientes acometidos pelo vírus – incluindo recém-nascidos e crianças com a síndrome congênita. O programa aborda o processo assistencial de pacientes, desde a compreensão sobre a distribuição de casos, formas de contágio e diagnóstico, até monitoramento dos casos e estimulação das crianças com microcefalia e/ou síndrome da Zika congênita. Serão também incorporados aspectos relativos aos processos de gestão, avaliação, princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH).

No total, 500 profissionais serão capacitados diretamente em 240 municípios concentrados nos estados da Bahia, Maranhão, Piauí, Amazonas e Rio Grande do Norte. O curso presencial é de 40 horas/aula com mais 20 de atividades práticas, incluindo aulas expositivas, discussão de casos trazidos pelo corpo docente e horas de atividade de dispersão nos serviços. Os alunos formados serão multiplicadores nas equipes de Saúde da Família e outras instituições de seus territórios.

Camila Benvenuto, diretora executiva do projeto Zikalab, ressalta que o lema do programa é trazer o conhecimento científico de forma democratizada e humanizada. “As crianças nascidas com microcefalia trouxeram maior visibilidade à necessidade de atenção para as pessoas com deficiência. O processo de inclusão deve acontecer em todas as áreas da sociedade e disseminar informações sobre direitos. Por isso, o projeto extrapola a sala de aula e tem como objetivo orientar profissionais e familiares, de todo território nacional, por meio de vídeos e materiais informativos nos canais de comunicação”.

O CONASEMS é o representante nacional dos municípios no âmbito da gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS)e o protagonismo desta instituição na articulação e mobilização dos municípios envolvidos no Projeto ZikaLab é fundamental para garantir que o projeto esteja sempre bem fundamentado e validado segundo a realidade e as necessidades dos municípios. Promover o encontro e facilitar o diálogo entre os atores envolvidos no projeto é o papel que o CONASEMS, e nesta segunda etapa, junto com os COSEMS, tem buscado desempenhar para o bom desenvolvimento da proposta.

Apesar dos casos de Zika terem regredido drasticamente de 2016 para 2017, e se manterem em queda em 2018, a Johnson & Johnson entende que os profissionais de saúde devem estar preparados para lidar com a doença. “O Zikalab está alinhado com a missão de responsabilidade social da Johnson & Johnson, que apoia as pessoas na linha de frente dos serviços de saúde, e também com o compromisso que empresa firmou com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, para treinar trabalhadores da saúde, melhorar a saúde de mulheres e crianças e enfrentar os desafios das doenças globais, que incluem doenças tropicais como o Zika”, afirma Valéria Militelli, Diretora de Global Community Impact para a América Latina. André Ribas, coordenador clínico projeto Zikalab, lembra que uma vez que os surtos de doenças vetorizadas pelo mosquito Aedes aegypti são cíclicos, eles podem eventualmente voltar a acontecer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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