A Citroën do Brasil desenvolveu uma ação inédita e criativa para comemorar os 11 anos do início de produção de seu compacto C3 no Brasil, homenageando os mais de 330 mil proprietários do modelo. Denominada “C3 Hunter”, a campanha nasceu com a proposta de caçar a unidade mais antiga do C3 fabricada no país e reformá-la completamente, como retribuição ao carinho pelo carro e pela Marca. A “caçada” pelo C3 mais antigo do Brasil entrou na fanpage da Citroën do Brasil no Facebook no final de 2014 e levou apenas três dias para Manuela Oristanio se manifestar: “o C3 mais antigo e de um único dono é do meu pai. Até me viu crescer!”. Foi assim que a história da família Oristanio passou a fazer parte da história da Citroën.
O C3 do empresário Marccelo Oristanio, pai de Manuela, foi comprado em julho de 2003, sendo uma das primeiras unidades a sair da linha de produção de Porto Real, no Rio de Janeiro. Ele guarda a nota fiscal do carro até hoje. Mesmo assim, diante de mais de 3 mil comentários de proprietários na fanpage, não foi fácil para a equipe da Citroën confirmar qual era de fato o mais antigo entre eles. A busca durou dois meses e mais de 11 milhões de pessoas viram a campanha, que teve 112.279 curtidas na página da Citroën.
A marca entrou em contato com a família e descobriu, então, que o C3 em questão era o número 87 da linha de montagem, produzido no dia 7 de abril de 2003, e que Marccelo era o cliente que mais tempo ficou com o modelo nas mãos.
“Queríamos comemorar estes onze anos de sucesso do C3 no Brasil. Achamos que presentear o dono do primeiro modelo seria a melhor forma de homenagear a todos os clientes. No fim, acabamos encontrando o Marccelo que, além do carro, guarda diversas recordações de um automóvel que virou o xodó da família”, explica Laurent Barria, diretor de marketing da Citroën do Brasil.
E quantas histórias de família este C3 carrega de bagagem… “É o nosso herói. Levou minha esposa ao hospital para dar luz à Helena, minha filha mais nova, hoje com 3 anos. Fora as duas mudanças de casa, quando o usamos de ‘caminhão’”, conta.
A restauração
Nesta caçada, a Citroën foi até o negócio de Marccelo, em São Paulo, e levou o veículo embora, mas sem revelar o motivo: a restauração completa do C3 da família Oristanio. O trabalho envolveu a troca de peças e a revitalização de itens de desgaste natural, como elementos de aspecto. Porém, a mais emblemática foi a alavanca de câmbio, que a cachorra “Blu” mastigou em uma das cômicas situações da família com o carro.
A melhor parte de toda a campanha C3 Hunter? A surpresa alegria da família ao ver o querido C3 todo reformado. A primeira a entrar no carro? A cachorra Blu (que, desta vez, não roeu o câmbio). “Uau, um carro novo!”, surpreendeu-se Marcello ao reencontrar seu velho parceiro.
A reforma aconteceu na concessionária Le Mans, em Osasco. Demandou cerca de 50 horas de serviço. Funilaria e pintura foram 100% recauchutadas e pneus e bancos, substituídos. “O carro estava em ótimas condições, nem mexemos no motor, apenas trocamos as peças sujeitas a desgastes”, afirma Eduardo Grassiotto, diretor de pós vendas da Citroën do Brasil. “Ficou um zero quilômetro com 140 mil quilômetros rodados. Agora, a família pode ficar outros 11 anos com ele”, brinca Alexander Greif, gerente de marketing da Citroën do Brasil.
A equipe de marketing da marca não sabia que, quando entraram em contato com a família, a esposa e a filha de Marccelo finalmente tinham o convencido a comprar outro carro. Depois deste “banho de loja”, porém, os planos mudaram. “Agora é que ele não larga mesmo”, diz a esposa, Vanessa. “Vai continuar com a gente”, confirma Marccelo.
A diferença é que eles decidiram ficar também com o C3 novo que a Citroën deixou com eles durante a reforma e foi vendido com um desconto especial. “Serão dois na família!”, comemora a filha Manuela, que vai herdar o modelo 2015.
Confira o vídeo da ação no link: https://www.youtube.com/watch?v=338uSt7i4Z4