domingo, dezembro 22, 2024
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ABTO pede a Paul McCartney que cante “Die and Let Live” para apoiar a doação de órgãos

A doação de órgão ainda é preocupante e relativamente pequena perto das reais necessidades do Brasil. Pensando em chamar a atenção das pessoas para um assunto que, na maioria dos casos, salva vidas, a ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos) lançou a campanha “Die and Let Live” #Sing4LifePaul, criada pela agência Leo Burnett Tailor Made.

A ideia consiste em viralizar um vídeo via redes sociais, alcançando o maior número de pessoas. No vídeo, o brasileiro José Roberto Paz (conhecido como Keke) que teve o coração transplantado há um ano faz o apelo ao rockeiro, pedindo que ele cante a música em apoio a doação

“Paul tem milhões de seguidores nas redes sociais e é um influenciador desde sempre. Nosso pedido é que ele grave um vídeo cantando a nossa versão da clássica canção “Live and Let Die”, do Paul McCartney & The Wings, para dar a dimensão e importância para o assunto. Queremos que as pessoas se sintam incentivadas a tornarem-se doadoras de órgãos”, explica Roberto C. Manfro, Presidente da ABTO.

O vídeo está começando a viralizar em território nacional. Ontem, domingo, dia 12, o time de futebol Corinthians, um dos maiores em torcida do Brasil, com 27 milhões de torcedores, aderiu à causa e entrou em campo para uma importante partida de futebol com todos os jogadores usando a hashtag da campanha (#Sing4LifePaul) no uniforme oficial. A partida foi transmitida ao vivo pela Rede Globo, a principal emissora de TV aberta do Brasil. O objetivo é que a ação continue ganhando força e impacte celebridades, atores, artistas do Brasil e fora para que chegue até Paul McCartney.

Hoje, no Brasil, existem mais de 30 mil pessoas na fila à espera de um transplante e outras centenas de milhares estão espalhadas por todo o mundo. De 2015 para 2016, o Brasil obteve aumento de 3,5% nas doações, atingindo 14,6 doadores por milhão de população (pmp). Embora este resultado seja favorável, houve leve redução na recusa familiar no país, o que mantém o índice de rejeição ainda alto. Atualmente, 43% das famílias brasileiras entrevistadas não autorizam a doação dos órgãos (em 2015, o índice era de 44%).

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