O mercado de eventos no Brasil consolida a brand experience como peça-chave para engajamento, e a LGL Case encerra o primeiro semestre de 2025 com projetos que ilustram essa tendência. Dos 2 milhões de pessoas no Réveillon da Paulista aos test-drives elétricos na Agrishow, a agência demonstrou como experiências imersivas podem traduzir valores de marca em conexões reais — um movimento que, segundo o Anuário Brasileiro de Live Marketing 2025, já responde por mais de R$ 100 bilhões do orçamento de marketing das grandes empresas, representando uma parcela significativa dos investimentos em comunicação e ativações no país.
“O primeiro semestre reforçou nossa capacidade de traduzir conceitos complexos em vivências memoráveis, com marcas referências em seus segmentos. Esses projetos confirmam a expertise da LGL em decifrar o DNA de cada cliente e materializá-lo em experiências que geram valor tangível”, destacou Gustavo Costa, CEO da LGL Case.
A jornada começou em janeiro com o Réveillon na Paulista, onde os 2 milhões de participantes não foram somente espectadores, mas parte ativa de uma narrativa construída por meio de uma cenografia literária. “Transformamos a Paulista em um altar para a cultura, conectando o público a narrativas que transcendem o tempo”, explicou o CEO. O evento, que obteve nota 9 de satisfação, mostrou como plataformas culturais podem gerar tanto engajamento quanto métricas concretas.
Em março, a Virada Cultural de São Paulo levou essa premissa ainda mais longe. As 4 milhões de pessoas que circularam pelos espaços com esculturas musicais interativas e a ação “Cultura em Festa” comprovaram o apelo de experiências que misturam arte e participação. Na avaliação de Gustavo, foi a consolidação de um modelo onde o espaço público vira palco para marcas construírem relacionamentos autênticos.
O setor automotivo, sempre ávido por inovação, foi outra frente de atuação. No Festival de Interlagos, a LGL transformou produtos em experiências — seja por meio de test-drives com motos elétricas da Yadea ou no autorama personalizado da Mobil. Na Agrishow, a Mercedes-Benz não apenas expôs caminhões como o potente Actros 2653, mas criou um ecossistema completo com test-drives e ambientação temática, mostrando como experiências imersivas podem traduzir posicionamentos de marcas complexas.
A empresa também produziu a Thyssenkrupp na Automec 2025. O espaço, pensado para os visitantes experimentarem a marca, funcionou como vitrine de produtos automotivos da empresa e, ainda, ponto de encontro com clientes e parceiros.
No Taste Festival, a agência elevou o conceito de brand experience ao criar espaços sensoriais para Coca-Cola e Schweppes que transformaram a interação com as marcas em jornadas memoráveis. Para a Schweppes, concebeu um lounge retrô com máquina de bolhas de sabão e painel LED que simulava o movimento das bolhas, enquanto a Coca-Cola ganhou uma ambientação acolhedora com mesas de piquenique e um jogo de luzes que projetava seu logo icônico.
“Nosso trabalho vai além da execução; é sobre como as pessoas vão se lembrar dessas marcas depois do festival”, destacou Gustavo Costa.
Lançamentos, experiências nas alturas e reconhecimento no Prêmio Live
Já o lançamento da JOVI, no Instituto Tomie Ohtake, elevou o patamar dos eventos corporativos. Ao transformar especificações técnicas em salas temáticas com Vogue e MasterChef, a LGL provou que até produtos de tecnologia podem — e devem — ser “sentidos” antes de comprados. O mesmo princípio guiou o Dinner in the Sky, no Parque Villa-Lobos, onde a gastronomia nas alturas virou plataforma para conexões estratégicas entre marcas e públicos selecionados.
O reconhecimento veio com quatro indicações ao Prêmio Live 2025, incluindo “Agência do Ano”. Cases como o programa de incentivo da Jaguar Land Rover na África do Sul mostram como a LGL tem escalado sua expertise — do consumer ao B2B. “Cada projeto comprova que brand experience não é moda, mas sim uma linguagem essencial para marcas que querem conversar com o consumidor atual”, finaliza Costa.