A J. Walter Thompson em parceria com AzMina – um jornal digital feminista independente e gratuito para mulheres – lançou ontem o projeto www.mamilolivre.com em apoio à Semana Internacional da Não-Violência Contra a Mulher.
MamiloLivre.com é um website criado para questionar a objetificação do corpo feminino nas redes sociais e a censura de imagens consideradas “conteúdo inapropriado” – ênfase especial em mamilos de mulheres. Mas como falar de peitos femininos na plataforma, se a mera existência deles é censurada?
Para quebrar esse tabu, descobrimos uma forma simples e criativa de enganar os algoritmos que fazem essa censura usando uma ferramenta do próprio Facebook como meio de protesto: ao postar fotos em sequência, um álbum é criado em forma de mosaico. Então, vamos usar isso a nosso favor. Vamos publicar álbuns com fotos “recortadas” de peitos femininos, onde o mosaico da timeline forma a imagem de um mamilo. Assim, o Facebook não descobre a publicação e, portanto, não consegue censurá-la.
Tudo isso funciona por meio de um app dentro do website, onde a mulher faz o login e participa. Ela pode publicar uma foto da galeria de mamilos. Automaticamente, a ferramenta recorta a foto, cria o mosaico e ela pode publicar no seu perfil. A ação já viralizou nas redes sociais. A youtuber Jout Jout (Julia Tolezano) já teve mais de 25 mil curtidas, 300 comentários e 1,2 mil compartilhamentos no post que fez ontem de manhã sobre a campanha #mamilolivre.
O convite se estende a todos os sexos com a finalidade de difundir o assunto. No site há um manifesto, dicas de como denunciar cyberbullying e material para download.