segunda-feira, maio 6, 2024
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Investimentos em publicidade devem crescer mais de 5% no Brasil

  • Dentre os 12 principais mercados de consumo analisados o Brasil destaca-se pelo crescimento exponencial em 2023·  Perspectivas para o mercado de anúncios no Brasil são otimistas, com previsão de aumento de 7,4% em 2024, para US$ 15,1 bilhões
  • Para o mercado brasileiro estima-se que o principal crescimento venha da mídia de varejo, pois os principais players investem em uma oferta de funil completo
  • Crescimento mais forte à frente, com o mercado de publicidade global em 2024 agora estimado em 4,7%, atingindo US$ 762,5 bilhões, com um crescimento adicional de 3,8% em 2025

A Dentsu apresenta o relatório semestral de investimentos, perspectivas e tendências do setor de mídia dentre os principais mercados de consumo em todo o mundo. Os resultados apresentados foram obtidos por meio da análise de dados de 58 mercados e dos principais fatores que afetam as regiões, os setores de publicidade e a sustentabilidade. As previsões de investimentos com publicidade são compiladas a partir de dados coletados pelas agências Dentsu até a segunda quinzena de abril de 2023 com base na experiência do mercado local***. As previsões são fornecidas para 58 mercados que cobrem as Américas, Europa, Oriente Médio e África, e Ásia-Pacífico e os meios analisados são: digital, televisão, impresso, out-of-home, áudio e cinema.

De acordo com o relatório, o investimento em publicidade deve crescer 3,3% globalmente em 2023. No geral, US$727,9 bilhões serão gastos em todo o mundo até o final do ano. As previsões dos gastos globais com anúncios da Dentsu para 2023 apontam para um crescimento contínuo, embora ajustado marginalmente para baixo em relação aos 3,5% previstos no relatório de dezembro de 2022, em grande parte devido a fatores macroeconômicos. O relatório também mostra o crescimento impulsionado pela inflação dos preços da mídia, em vez do aumento do volume de publicidade, onde se espera que os gastos com publicidade a preços constantes diminuam ligeiramente, com redução de -0,6% ano a ano*.

A perspectiva global, no entanto, conforme previsto por especialistas da Dentsu em quase 60 mercados, é mais positiva, com gastos definidos para acelerar mais rapidamente em 2024, aumentando 4,7% para atingir US$762,5 bilhões. Esse aumento nos gastos com anúncios está sendo impulsionado por grandes eventos esportivos e sociais, como o UEFA Euro Championship e as eleições presidenciais dos EUA.

Digital:

O investimento em digital continuará crescendo em 2023 com um aumento atípico de um dígito (7,8%), o que aconteceu apenas duas vezes nos últimos 20 anos: em 2009 (consequências da crise financeira) e em 2020 (pandemia de COVID-19). Olhando para o futuro, espera-se que o crescimento de um dígito no digital se torne a norma, com um aumento bastante consistente do dólar ano a ano para 2024 e 2025 (cerca de US$26 bilhões), em um cenário de cerca de 60% de participação de mercado total.

Espera-se que os gastos digitais cheguem a US$424,3 bilhões até o final de 2023, representando 58,3% de todos os gastos com publicidade, aumentando ainda mais para 59,1% de participação em 2024 e 60,3% em 2025**. Espera-se que as categorias digitais emergentes continuem com alto crescimento em 2023, como mídia de varejo (18,0%) e TV conectada (15,2%). A preferência pela compra programática também está aumentando, com previsão de aumento de 14,4% nos gastos com publicidade transacionados de forma programática, atingindo 71,4% de participação nos gastos digitais em 2023.

Do ponto de vista do canal, a perspectiva do relatório global para 2023 mostra uma previsão mista, talvez, mais notavelmente, uma queda nos gastos com anúncios de televisão para o ano. Espera-se agora que os gastos com anúncios na TV caiam -3,1%, totalizando US $170,2 bilhões até o final do ano, o que por si só parece ser um pontinho temporário em sua tendência tipicamente ascendente de gastos, com crescimento positivo retornando para 2024 em diante.

Com exceção dos gastos com anúncios impressos, que continuam em queda (-4,8%), os demais meios de comunicação mantêm-se firmes, com aumentos incrementais ano a ano para Out of Home (+3,8%), cinema (+2,1%) e áudio (+0,8%).

BRASIL:

Crescimento:

O Brasil destaca-se no estudo pelo rápido crescimento no mercado de anúncios em mídia, com um desempenho melhor do que o esperado em 2022. Espera-se um crescimento adicional de 5,4% nos gastos com publicidade em 2023, atingindo

Estabilidade:

Após a volatilidade causada pela pandemia, o mercado se estabilizou com os consumidores equilibrando seu tempo entre a mídia tradicional e a digital. A TV terá um forte crescimento (6,0%) e manterá a liderança em gastos com publicidade (48,3%).

Perspectivas Canais:

As perspectivas para o mercado de anúncios no Brasil são otimistas, com previsão de aumento de 7,4% em 2024, para US$ 15,1 bilhões.

Para o digital, estima-se um aumento de 5,1% o que significa um total de US$5,0 bilhões (35,6% de participação nos gastos). Para os investimentos de anúncios em serviços de streaming como Netflix é esperado um nível compatível ao ano de 2022.

Espera-se que o principal crescimento venha da mídia de varejo, pois os principais players investem em uma oferta de funil completo. Os jogos também devem oferecer uma grande oportunidade para as marcas se conectarem com os consumidores.

NOTAS AOS EDITORES:

*A análise de preço constante, sem inflação, foi realizada nos 12 principais mercados de consumo: EUA, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Austrália, Brasil, Índia, Canadá, Itália, Espanha.

** Referindo-se especificamente a plataformas digitais de reprodução pura, não inclui gastos de anunciantes na extensão digital de mídia tradicional (que é contabilizado nos totais de canais de mídia).

***Os valores de gastos com publicidade são fornecidos líquidos de descontos negociados e com comissão de agência deduzida, em preços atuais e na moeda local. Os valores globais e regionais são convertidos centralmente em dólares americanos à taxa de câmbio média de abril de 2023. As previsões são produzidas semestralmente com valores reais para o ano anterior e as últimas previsões para o ano atual e os seguintes, todas atualizadas a taxas de câmbio constantes.

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