O Grupo Publicis anunciou na última terça-feira (11) o lançamento da Deepline para o mercado publicitário, uma start-up de AdTech que busca o que há de mais novo dentro do segmento de tecnologia, dados e mídia, para ser uma fonte de difusão de conhecimento para o grupo e novos clientes diretos, porém não atendendo outras agências fora da Publicis.
Trata-se de uma iniciativa que tem o Brasil como país piloto da operação. O foco inicial são as disciplinas de programática, performance e growth hacking. Mas o road map já conta com verticais de mobile, trabalhando de forma diferenciada, com integradoras e formatos exclusivos, consultoria e suporte na integração entre on e off, IA / Machine Learning, VR (realidade virtual) / AR (realidade aumentada), IOT (internet of things) e content market altamente personalizado.
A proposta da empresa é sempre manter sintonia com o que há de mais novo no mercado, realizar testes e comprovar a eficácia e custo x benefício dos players, através da metodologia de MVT (minimal viable test), comum em start-ups, além de aplicar todo esse novo fluxo de tecnologias, que se reinventam perenemente, para criar uma aplicação prática que realize diferenças concretas para as agências (como algo complementar) e nossos clientes diretos.
Mais do que isso, a visão da Deepline vai além do last-click e busca uma compreensão de negócios, analisando toda cadeia de valores digitais do cliente: mídia, presença na web, migração dessa presença para pontos de venda e o faturamento real do esforço realizado, buscando formas de otimizar o negócio do cliente como um todo, em um modelo semelhante aos das consultorias.
A Deepline nasceu incubada da AG2 Nurun, braço com maior expertise em digital do grupo, sob o comando de Marcelo Lobianco e com o suporte de toda agência. E agora – após 4 meses e meio de desenvolvimento, partindo do zero, sendo 3 meses já operando campanhas – torna-se independente. O grupo e clientes diretos terão acesso às novidades e tecnologias mais modernas, desde Vale do Silício, Silicon Alley e Tel- Aviv até de pólos emergentes de tecnologia, como Lagos, na Nigéria.
“Em nenhum momento a Deepline vai substituir a área e nem o profissional de mídia das agências do grupo. Apenas agregará conhecimento. Não trabalharemos para agências fora da Publicis, porque acreditamos que esse conhecimento é um asset valioso e um forte diferencial de mercado. E nossa abordagem será também voltada para clientes diretos, que estão carentes de um serviço como o nosso, de estratégia e tecnologia, que traga soluções diferencias e eficientes para suas campanhas e negócios. Algo não antagônico, mas complementar às agências” explica Pedro Ivo Resende, CEO da Deepline.