A DM9 acaba de anunciar o lançamento do seu Manual de Diretrizes para o Uso Ético e Responsável da Inteligência Artificial, um documento pioneiro que estabelece princípios e boas práticas para orientar o uso da IA nos processos criativos, estratégicos e operacionais da agência.
Desenvolvido com consultoria do advogado e especialista em tecnologia Ronaldo Lemos, o manual reflete o compromisso da DM9 com uma comunicação inovadora, mas também consciente e ética. A proposta é garantir que a aplicação da IA seja feita com transparência, responsabilidade, supervisão humana e respeito à privacidade, alinhando-se às melhores práticas internacionais e à legislação vigente, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil, e o EU AI Act, na Europa.
“A nossa expectativa é que esse projeto deixe um legado importante para o mercado publicitário do uso da IA. Isso aquece nosso coração e nos dá uma sensação de que é mais um passo importante, dentre todos os outros que temos dado, para ressignificar a DM9″, disse Pipo Calazans, CEO da DM9.
O documento aborda todas as etapas do fluxo de trabalho publicitário (da coleta de briefing à entrega final) e propõe medidas concretas para mitigar riscos como vieses algorítmicos, uso indevido de dados, violação de direitos autorais e falta de rastreabilidade. Entre as recomendações estão a criação de sistemas internos de registro de uso de IA, protocolos de validação ética, nomenclaturas padronizadas para identificar conteúdos gerados por IA e capacitação contínua das equipes. O material ainda dá diretrizes para a implementação desta nova rotina para aquelas agências interessadas em adotar práticas responsáveis para uso de IA na prática diária.
Ronaldo Lemos conta que buscou escrever um código bastante claro para que qualquer pessoa, sem formação jurídica, possa entender claramente quais são as disposições apresentadas por ele. “O que queremos alcançar são elementos básicos: transparência, para que os clientes entendam qual é o uso da IA em suas campanhas; segurança jurídica, com o alinhamento à LGPD, Marco Civil da Internet e a nova lei de IA que está sendo elaborada pelo Congresso Federal, mas também a inovação sustentável, para que a IA seja usada para gerar valor e, ao mesmo tempo, mitigar riscos”, explicou.