Se tem uma coisa que a pandemia trouxe nesses meses de isolamento social foi a experiência de repensar crenças e prioridades. Para a Bold, não foi diferente. Mais do que repensar, o board da agência decidiu que era fundamental ouvir seus funcionários e clientes para entender como eles estavam lidando e enxergando o trabalho remoto, embora a agência estivesse tendo resultados otimistas para um ano tão atípico, como conquistas de contas e a chegada de novos talentos. Foi criada, então, a maior Pesquisa de Clima da história de mais de 10 anos da Bold.
A pesquisa mostrou que os clientes estavam satisfeitos com o trabalho realizado durante esse período e 70% dos funcionários também responderam estar adaptados ao home-office, porém foi constatado que 100% dos profissionais sentiam falta da convivência, de estarem próximos das pessoas, de trocar ideias e ver os amigos.
Foi assim que nasceu o conceito Home&Office, uma mudança de paradigma e de mentalidade da Bold que abre para seus funcionários as portas da Casa Bold – um espaço permanente e híbrido que pode servir tanto como local de trabalho, como pode ser um espaço de convivência, relacionamento e descanso – uma verdadeira extensão da casa das pessoas.
“Temos na Bold a cultura de ouvir as pessoas e nesse momento de pandemia não podia ser diferente. Vimos que o trabalho estava fluindo muito bem, com crescimentos acima do esperado em um momento como o que vivemos, porém queríamos entender qual era o sentimento das pessoas em relação ao home-office”, explica Gabriela Hunnicutt, CEO e fundadora da Bold. “Ver que nossos funcionários sentiam saudades da convivência, muitas vezes angustiados por não terem a troca com seus colegas nos fez repensar o nosso espaço físico e modo de trabalhar. Entendemos que não queremos adotar o home-office; queremos adotar o home and office, eis que surgiu o conceito”, completa.
Na prática, as pessoas podem trabalhar de casa ou irem até a Casa Bold, localizada em um casarão dos anos 60 com mais de mais de 600m2 em Alto de Pinheiros, que possui estações de trabalho agradáveis ao ar livre com wi-fi potente, árvores frutíferas, horta de ervas para chás, bicicletas à disposição para um passeio pela ciclovia ou locomoção para o almoço, lounge para convivência, entre outras coisas.
“Se você não quiser trabalhar da Casa Bold, mas quiser ir até lá apenas para fazer uma reunião com o cliente, sem problemas. Se você preferir trabalhar de casa, mas quiser ir almoçar com seus colegas e tomar um sol na hora do almoço, sinta-se em casa”, explica Gabriela Hunnicutt. E para que tudo isso não se torne uma confusão ou improdutivo de alguma forma, a Bold contratou a consultoria Mestre GP para desenhar o novo modelo. Esse desenho que está quase concluído mostrará quando é essencial as pessoas estarem reunidas fisicamente (depois da vacina, claro. Até lá, segue opcional) ou quando cada uma pode estar em um lugar diferente.
Para dar início neste novo ciclo e conceito, os funcionários da Bold farão uma instalação com seus antigos crachás, marcando assim um novo momento da agência. “Nunca mais usaremos um crachá, isso é fato”, finaliza Gabriela Hunnicutt. Agora, todos terão (metaforicamente, pois será digital) uma chave de casa, a Casa Bold”, completa.