Começou na última terça-feira, 03, no Museu Oscar Niemeyer de Curitiba/PR, a “Exposição que ninguém queria ver”, que ficará em cartaz até 31 de outubro. A mostra é composta de imagens bonitas, coloridas e com traços abstratos como se fossem grandes quadros de artistas renomados, mas que, na realidade, são imagens de células cancerígenas identificadas em pacientes com câncer de mama. Idealizada pela agência de publicidade TIF Comunicação, a exposição tem como objetivo alertar para os perigos e cuidados com relação à doença e está relacionada ao Outubro Rosa, o mês da conscientização e prevenção do câncer de mama.
A ideia da exposição surgiu no departamento de criação da TIF após uma pesquisa sobre o assunto. Os profissionais da agência notaram que as imagens das células dos seios são parecidas com obras da arte abstrata. O projeto foi apresentado para empresária Adriana Karam, que se interessou pelo projeto. Com o tempo, outras pessoas se uniram à iniciativa, como Rafaela Pratis, professora de Curitiba recém diagnosticada com câncer de mama; a arquiteta Renata Mori, que fez o projeto da exposição; a doutora Karina Furlan Anselmi, médica mastologista que contribui com informações técnicas sobre e forneceu a imagens para os quadros.
Também fazem parte do grupo a publicitária Flavia Simas, da TIF Comunicação, que coordena a divulgação do projeto, e Vitória Gomes Rosa, da Ticket Filmes, produtora responsável pela gravação do filme da campanha. “A ‘Exposição que ninguém queria ver’ é uma iniciativa para alertar as mulheres sobre a importância dos exames preventivos no combate ao câncer de mama, que explora imagens incríveis que ninguém imagina serem de exames de diagnóstico da doença”, afirma Thiago Biazetto, CCO da agência.