A nova/sb foi a agência escolhida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para liderar a campanha “50 for Freedom” (50 Por Liberdade), que combate a escravidão moderna. O objetivo é mobilizar a opinião pública para garantir que pelo menos 50 países ratifiquem e apliquem até 2018 o Protocolo Adicional à Convenção Sobre o Trabalho Forçado da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Pode parecer inacreditável para muitos, mas a escravidão ainda existe no mundo. Servidão por dívida, trabalho doméstico forçado, tráfico de pessoas. Está no DNA da nova/sb discutir e concentrar esforços para mudar práticas que já deveriam fazer parte do passado. Portanto, é um grande orgulho para nós enquanto agência focada em Comunicação de Interesse Público termos sido escolhidos pela OIT para desenvolver a campanha 50 For Freedom, dentre todas as agências internacionais”, destaca Bob Vieira da Costa, sócio fundador da nova/sb.
A agência participou, na última terça-feira (24), do lançamento latino-americano da campanha, na capital argentina, Buenos Aires. Todo o conceito e peças para mobilizar os hermanos e convencer o presidente eleito Mauricio Macri a ratificar o protocolo da OIT foi desenvolvido pela agência brasileira.
O ator Wagner Moura, embaixador Mundial da OIT, convidou o colega Joaquín Furriel para ser o representante na Argentina da campanha. Furriel é o protagonista do premiado filme ‘El Patrón: radiografía de un crimen’, do diretor Sebastián Schindel (ainda sem data de exibição no Brasil). A obra foi escolhida pela OIT para integrar a mobilização mundial por abordar o tema na ficção, com base em fatos reais.
No mês passado, Wagner Moura esteve com a presidente Dilma Rousseff na Colômbia e solicitou que o Brasil fosse um dos signatários do Protocolo da OIT. O Brasil ainda não tem data para receber o evento de mobilização, mas os brasileiros já podem manifestar sua vontade através do site http://50forfreedom.org/pt.
Adotado pelos países membros na Conferência Internacional do Trabalho de 2014, o Protocolo é um documento que exige uma atitude ativa dos governos de combater todas as formas de escravidão moderna. Até o momento, apenas Níger o ratificou, com uma lei nacional de apoio. Segundo a OIT, há mais de 21 milhões de pessoas sob escravidão moderna. Os países que ratificarem o protocolo estarão comprometidos em garantir que todos os trabalhadores estejam protegidos por leis. Pelo protocolo, os países também devem garantir a libertação, recuperação e reabilitação das vítimas. Outra medida é informar os cidadãos sobre crimes ligados ao problema, como o tráfico humano. A partir do dia 30, a mobilização estreia na Etiópia.