O jornal Zero Hora passou por uma reformulação editorial, gráfica e de marca, que foi entregue aos leitores na manhã da última quinta-feira (1°). As mudanças, que dão início a um ciclo de reposicionamento e transformação, fazem parte das celebrações dos 50 anos do jornal e são perceptíveis tanto no formato impresso quanto no online, em tablets e nos celulares.
Para engajar os leitores nesse momento de mudança, uma campanha publicitária dos 50 anos foi produzida pela agência Escala. Com o lema “Vire novas páginas”, que também remete ao ato de ler o jornal, o material traz um sentido de mudança da ZH, assim como na própria vida das pessoas.
“Vivemos em um momento de grandes transformações a partir de dois grandes fatores. Um é o público, que está mudando seu jeito de se relacionar e de consumir informação, e outro é a tecnologia, que está provocando impactos gigantescos no nosso modo de viver. A transformação de ZH está fundamentada nessas duas premissas porque entendemos que, como veículo de comunicação, temos de ir à frente para atender as demandas do nosso público e, assim, nos mantermos relevantes e participantes desse momento de grande oportunidade que estamos vivendo” avalia Eduardo Sirotsky Melzer, presidente do Grupo RBS.
Uma das mexidas de maior impacto é na forma de se ler o jornal. Até hoje, as notícias estavam organizadas por: “Política”, “Economia”, “Mundo”, “Geral”, “Polícia”, “Esportes” e “Segundo Caderno”. Com as mudanças, ao invés de sete editorias, serão quatro: “Notícias”, “Sua Vida”, “Esporte” e “Segundo Caderno”.
“Estamos nos organizando a partir da vida, da rotina e das necessidades dos nossos leitores e não mais pelo que era tradicional no jornalismo. Queremos que nossos leitores se vejam e se sintam cada dia mais representados e atendidos pelo nosso trabalho” explicou Marta Gleich, Diretora de Redação de Zero Hora.
Novos colunistas, novos cadernos e cadernos reformulados, mudança de projeto gráfico, paleta de cores, tipografia, maior espaço para arte, ilustração e infografia, além de maior foco em vídeos complementam as principais mudanças na forma.
“Teremos mais reportagens de fôlego. Hoje temos uma reportagem especial nas páginas 4 e 5. A partir de amanhã, serão três especiais diárias, além de maior aprofundamento e interpretação. Teremos um jornal mais leve em número de notícias durante a semana para que possamos melhorar o mergulho nos conteúdos. O domingo ganha ainda mais peso e um caderno novo, o ‘Proa’ ” destaca Marta.
Outra surpresa para o leitor é a marca, que passou a ser apenas “ZH”, com Zero Hora escrito por extenso na lateral da sigla. A nova marca e o novo projeto gráfico, concebidos pelo designer Newton Bento, ganha também um ícone: o triângulo amarelo, inspirado nos feixes de luz, nos pins localizadores dos GPS, nas dobras de página ou nos marcadores de livros. As três pontas do triângulo também lembram as três plataformas onde está presente ZH: papel, online e mobile.
Já no site, os leitores encontrarão uma zerohora.com mais leve, clean e moderna, com uma melhor organização da informação e da navegação, permitindo que tanto os conteúdos mais importantes como os espaços publicitários ganhem mais destaque. Além do lançamento do novo site para web, o endereço também será agora adaptável para navegação em celulares. A nova ZH também contará com novos aplicativos nativos para os smartphones Android e iOS.
O jornal, como parte da ação, também montou um espaço cultural itinerante, chamado de Estação ZH, que será montado nos principais parques de Porto Alegre até dezembro deste ano. Iniciando pelo Parque da Redenção, onde funcionará até o dia 15 de maio, o espaço terá shows, espetáculos infantis, pedalada e piquenique. Trata-se de um local de atrações e atividades gratuitas para o público, que funcionará em uma estrutura de 162 metros quadrados formada por seis módulos que lembram contêineres.
Zero Hora também lança no seu aniversário um livro comemorativo aos 50 anos do jornal, que estará disponível nos próximos dias para download gratuito em versão para tablets, onde virá acompanhado de conteúdos extras em áudio e vídeo. O material foi organizado pelo jornalista Moisés Mendes, de ZH, e editado por Pedro Haase. São 240 páginas com conteúdos que recontam a história de fatos retratados pelo jornal ao longo das décadas, desde 1964, e também com momentos marcantes da história do próprio jornal.