À semelhança de um maratonista que mantém o ritmo constante enquanto visualiza a linha de chegada, seguimos de forma vigorosa, determinados a concluir as metas deste ano. As estratégias adotadas — e continuamente ajustadas ao longo da jornada — serão validadas nos últimos quilômetros, quando ultrapassarmos a “linha de chegada”.
Neste esporte, um dos comportamentos mais admiráveis é o dos competidores sábios, que administram todo o percurso, preservam energia e encontram força na arrancada final para assegurar o resultado planejado.
Por que isso importa?
Porque metas dão direção, aumentam motivação, fortalecem identidade, estimulam a autoestima, criam disciplina — e disciplina gera liberdade. Metas constroem prosperidade, formam trajetória e dão sentido ao tempo vivido. Alcançá-las produz um impulso extraordinário para novos patamares.
Panorama Geral:
Neste ponto do ano — especialmente no ambiente empresarial — é comum observar três grupos de gestores, líderes e executivos vivenciando realidades distintas:
1. Metas majoritariamente superadas, fruto da efetividade das ações implementadas ao longo do período. Mesmo assim, mantêm o desejo de ir além.
2. Metas com tendência de afastamento do centro, consequência da baixa efetividade das ações e da necessidade de novas iniciativas para mitigar desvios.
3. Metas igualmente distantes do centro, porém agravadas por poucos ajustes ao longo da jornada e por baixo vigor e sabedoria nesta reta final.
Empresas competitivas costumam ser lideradas por gestores transformadores, eficientes e eficazes, que alcançam resultados robustos — ainda que, por vezes, também sejam surpreendidos por fatores externos que os desviam momentaneamente das metas.
E você? Em qual desses grupos se encontra neste momento do percurso?
Moral da História:
Este não é um tempo para reduzir o vigor das ações nem para abrir mão da sabedoria necessária nesta reta final. Qualquer que seja o seu cenário, criar valor todos os dias precisa ser um propósito permanente na jornada.
· Vigor é a energia que sustenta o ciclo até o fim. Impede desistências prematuras, protege compromissos e mantém o foco no que importa. É a decisão de persistir até o último tempo, com disciplina e determinação.
· Sabedoria é a lucidez que orienta esse esforço. Permite ajustar a rota, cortar excessos, priorizar o essencial e agir com consciência. É olhar cada meta com maturidade — entendendo onde insistir, onde acelerar e onde ainda há espaço para impacto.
Quando vigor e sabedoria se encontram, nasce a força de encerrar bem um ciclo e iniciar outro com inteligência.
Dezembro Esmeralda nos lembra que:
· Metas não se abandonam na reta final — mesmo quando já estão superadas.
· Resultados robustos exigem entrega até o último minuto e criação de valor diariamente.
· O modo como encerramos o ano determina a força com que começaremos o próximo.
· Prosperidade não é acaso: é a soma de pequenas entregas, repetidas com propósito, que fortalecem autoestima, confiança e senso de capacidade. O cérebro humano trabalha melhor com alvos claros — e trabalhamos todos os dias para alcançá-los.
Como tem sido a sua experiência neste início de dezembro?
Ainda há tempo para melhorar resultados. De foco nas coisas que possam verdadeiramente trazer “alto valor”.
Abraços, Raimundo Sousa
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