O Capital Mental e Emocional como Ativo Estratégico
A economia contemporânea vive uma expansão inevitável do conceito de “capital”.
Mais do que recursos financeiros, reconhece-se hoje o valor das dimensões imateriais — aquelas que explicam com mais precisão o potencial de indivíduos, empresas e sociedades.
Entre essas novas dimensões, destaca-se o Capital Mental e Emocional:
o conjunto de recursos cognitivos, afetivos e relacionais que permitem ao indivíduo pensar com clareza, manter o equilíbrio emocional, tomar boas decisões e construir relações de confiança — convertendo energia psicológica em valor produtivo.
💡 Por que isso é importante
Estudos internacionais estimam que o mundo perde cerca de 10% do PIB global — algo entre US$ 9 e 11 trilhões — devido à baixa eficiência e produtividade no trabalho.
Essa ineficiência representa, para cada empresa, receitas não realizadas, custos ocultos, aumento do turnover e perda de qualidade.
Em outras palavras: eficiência não depende apenas de processos e tecnologia, mas também da saúde mental, engajamento e vitalidade emocional das pessoas.
Melhorias em processos somadas a ambientes emocionalmente saudáveis e líderes equilibrados trazem retornos expressivos e sustentáveis.
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📊 Panorama Atual
Um estudo divulgado pela FGV nesta quinta-feira (23) indica que o desengajamento profissional custa às empresas brasileiras R$ 77 bilhões por ano — o equivalente a 0,6% do PIB nacional.
O índice de engajamento caiu para 39%, o menor já registrado, puxado especialmente por profissionais em cargos de liderança.
O levantamento também revela que 78% dos executivos e líderes intermediários apresentam sintomas de ansiedade, refletidos em fadiga, insônia e irritabilidade, fatores que geram um efeito cascata de desengajamento nas equipes.
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🧠 Mind Summit 2025 – A Nova Liderança Mental
No próximo dia 30 de outubro, São Paulo sediará a 3ª edição do Mind Summit 2025, reunindo 6 mil participantes para discutir esse novo paradigma:
a saúde mental e a potencialidade humana como núcleo da performance organizacional e da liderança.
O evento mostrará como ciência, gestão, cultura e propósito se conectam para gerar impacto real nos negócios, reforçando a tese de que investir em bem-estar é investir em resultado.
A programação e o perfil dos palestrantes tornam o encontro altamente recomendável para líderes e profissionais de desenvolvimento humano.
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🏅 Referência Nacional: Prêmio “Melhores Empresas para (se) Bem-Estar”
Também segue em circulação a edição especial da revista VOCÊ RH, que apresenta os resultados da 1ª edição do prêmio Melhores Empresas para (se) Bem-Estar, criado para reconhecer organizações que colocam a saúde e o bem-estar dos colaboradores no centro da estratégia de gestão.
Entre as premiadas estão Gerdau, TOTVS, Casas Bahia, Itaú Unibanco, Yara Brasil, Aché Laboratórios e Viação Ouro e Prata, reconhecidas em diferentes categorias — de Saúde Integral no Trabalho a Segurança Psicológica e Inclusão.
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🌿 Moral da História
Talvez você ainda não perceba — ou prefira não aceitar —, mas os fatos são claros:
estamos vivendo a nova economia do humano, em que bem-estar, propósito, aprendizado e segurança relacional se tornaram as forças estruturantes da performance organizacional.
O Capital Mental e Emocional é, hoje, a moeda invisível da prosperidade.
Quanto mais energia cognitiva e emocional saudável as pessoas têm, maior é a vitalidade, a inovação e o crescimento das organizações.
A escolha é sua:
• Alguns já começaram a investir nesse novo capital;
• Outros começarão em breve;
• Alguns buscarão desculpas para a baixa performance;
• E outros, inevitavelmente, ficarão para trás.
Qual é a sua Escolha?
✨ Saúde, lucidez e sucesso!
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Raimundo Sousa
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