sábado, dezembro 6, 2025
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A IA está matando sua autenticidade ou te libertando?

Deixa eu te perguntar uma coisa… Você está usando IA para criar conteúdo no LinkedIn?

Se respondeu sim, relaxa. Eu também uso. Mas aqui está a pergunta que ninguém está fazendo: a ferramenta está te ajudando a AMPLIFICAR sua voz ou está te SUBSTITUINDO?

Porque existe uma diferença GIGANTE entre usar IA como assistente e virar um robô com CPF.

Estamos em 2025. A IA está em todo lugar. ChatGPT, Jasper, Taplio, todas essas ferramentas prometem “escalar sua presença” e “otimizar seu conteúdo”.

E sabe o que está acontecendo?

O LinkedIn está ficando genérico.

Todo mundo escrevendo do mesmo jeito. Mesmas estruturas. Mesmos ganchos. Mesmo tom motivacional batido.

A tecnologia que deveria nos libertar está nos aprisionando na mediocridade.

Enquanto isso, aquele cara que escreve “errado”, que usa gírias, que conta histórias reais (com defeitos e tudo) está gerando 10x mais engajamento.

Por quê?

Porque autenticidade virou commodity rara.

 

O que os especialistas estão gritando (e você não está ouvindo)

Quanto mais dependemos de ferramentas de IA para eficiência, maior é a demanda por marcas transparentes, profundamente humanas e autênticas.

Sacou a ironia?

A IA não é sua inimiga. Mas ela também não é sua identidade.

Você precisa entender isso AGORA:

· IA serve para estruturar, não para criar sua essência;

· Ela acelera processos, mas não substitui experiências;

· Pode otimizar seu conteúdo, mas não pode fabricar sua história.

 

A pergunta de R$ 1 milhão

Quando você usa IA para escrever um post, você consegue reconhecer SUA voz no resultado?

Ou parece que qualquer pessoa poderia ter escrito aquilo?

Se a resposta é a segunda opção, você tem um problema.

Porque em 2025, a pergunta número um na mente de todos é: “Isso é real?”

E se as pessoas não conseguem identificar VOCÊ no seu conteúdo, você já perdeu.

 

O que fazer então?

Aqui está o que funciona (testado na prática, não é teoria de guru):

1. Use IA como rascunho, não como produto final

A IA te dá o esqueleto. Você coloca a alma. Suas histórias. Suas analogias. Suas contradições.

2. Exponha suas imperfeições

Sabe aquele erro que você cometeu no projeto X? Aquela crença que você mudou? Aquela insegurança que você ainda tem?

É ISSO que gera conexão.

3. Tenha um DNA inconfundível

· Que palavras só você usa?

· Que experiências só você viveu?

· Que perspectiva só você tem?

É essencial entender o DNA exclusivo da sua marca pessoal – pontos fortes, valores, estilo, paixões, história, experiências – e ter uma estratégia clara para usar ferramentas de IA de forma que aprimore, não dilua sua marca.

4. Quebre o padrão

Se todo mundo está fazendo carrossel, faça texto puro. Se todo mundo está sendo “profissional”, seja controverso. Se todo mundo está vendendo, eduque de verdade.

A verdade nua e crua

Sua marca pessoal não tem significado como um fim em si mesma. Trabalhar sua marca pessoal não é sobre brilhar, mas sobre iluminar caminhos.

Pensa nisso.

Quando você usa IA só para “crescer mais rápido”, “ganhar mais seguidores”, “parecer mais esperto”…

Você está construindo uma casa de areia.

Porque IA todo mundo tem. Ferramentas todo mundo usa. Prompts todo mundo copia.

O que só você tem é sua bagagem. Suas cicatrizes. Sua jornada.

E isso, meu amigo, nenhuma IA do mundo consegue replicar.

E agora?

Olha para os seus últimos 10 posts.

Quantos deles SÓ VOCÊ poderia ter escrito?

Se a resposta for menos que 7, você precisa repensar sua estratégia.

A IA chegou para ficar. Mas sua essência também.

A questão não é escolher entre tecnologia e humanidade.

É usar a primeira para AMPLIFICAR a segunda.

 

P.S.: Se você chegou até aqui e está pensando “caramba, preciso revisar minha estratégia de conteúdo”, respira fundo. Todos nós estamos aprendendo a navegar esse novo mundo.

A diferença entre profissionais que vão se destacar e os que vão desaparecer na multidão está em uma decisão simples: Usar IA como muleta ou como alavanca?

Deixa nos comentários: você já parou para avaliar o quanto do SEU conteúdo é realmente SEU?

E então, depois de responder a tudo isso. Bora trabalhar essa marca pessoal?

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