A Pexera atua em quatro frentes principais: tecnologia, publicidade, conteúdo e curadoria. No eixo de tecnologia, a inteligência artificial e o uso de códigos são incorporados não apenas para otimizar processos, mas também como parte da linguagem visual. Em publicidade, a proposta é entregar projetos com conceito e método, sem seguir fórmulas prontas. Na frente de conteúdo, a produtora desenvolve projetos autorais e adota um olhar editorial. O site da Pexera abre com a obra Kariri Território Indomável – Idioma das Máscaras, do artista cratense Fluxo Marginal, que aborda temas relacionados à resistência e à identidade territorial.
Os primeiros trabalhos da produtora incluem a campanha visual do artista Kayblack, ações para a Bluff Bounce, do fotógrafo Nicholas Bluff – finalista do Berlin Commercial Awards 2025 -, a produção do comercial da Compal (marca portuguesa de sucos) e sessões musicais com Guri Assis Brasil, Tagua Tagua e Ina Magdala. Embora ainda não tenha sido inaugurada oficialmente, a Pexera já atua no mercado com entregas que combinam agilidade, pensamento artístico e uso consciente da tecnologia.
A fundadora, Hanna Moura passou por diferentes funções até chegar à produção executiva. Foi nesse percurso que encontrou no cruzamento entre tecnologia e arte um caminho para inovar. “Quero menos estrutura inflada, agora o mercado é de quem faz. A Pexera surge como resposta a isso”, afirma. O nome “Pexera” foi escolhido pela sonoridade direta e pela força simbólica que carrega – como define a própria fundadora: “É o tipo de nome que abre caminho, que corta o velho pra dar espaço ao novo. Como uma faca afiada culturalmente – serve pra desbravar”.
Cearense, iniciou a carreira com produções musicais e campanhas publicitárias em Fortaleza. Em São Paulo, trabalhou em grandes projetos para marcas como McDonald ‘s, Skol, Natura, Decathlon e Avon, além de atuar no setor da moda ao lado de fotógrafos como Bob Wolfenson, Jacques Dequeker, Gui Paganini e JR Duran. Também coordenou o braço audiovisual da Noize, onde acumulou experiência com coberturas de festivais como Lollapalooza, Rock the Mountain, Coala Festival e Primavera Sound. “Sei o que é construir uma carreira sem atalhos, e agora tô criando um espaço pra quem pensa diferente”, resume.
A Pexera tem como foco, nos próximos anos, o fortalecimento da sua metodologia de trabalho e da identidade visual que propõe. As metas incluem a realização de projetos autorais que unem tecnologia e linguagem artística, o desenvolvimento de narrativas visuais com curadoria própria e a ampliação da atuação em conteúdos culturais e institucionais. O objetivo é consolidar um modelo de produção ágil, autoral e alinhado às transformações do mercado audiovisual, sem abrir mão da integridade criativa no processo. Como sintetiza um dos textos que inspiraram a fundação do estúdio: “Imagine um futuro em que seu produto esteja diretamente conectado a uma fonte inesgotável de criatividade – sem intermediários, sem limitações, apenas possibilidades infinitas”.
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