Por: Leyard Planar Brasil e América Latina
O mercado de comunicação visual brasileiro vive um salto tecnológico histórico. Segundo estudo da Tendências Consultoria encomendado pela ABOOH, Central de Outdoor e Fenapex, publicado em 2023 pelo portal Propmark, o setor de Out-of-Home (OOH) movimentou cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023, consolidando-se como o terceiro maior canal de investimento publicitário no país, atrás apenas da TV aberta e da internet.
Dentro desse universo, o Digital Out-of-Home (DOOH) ganha destaque. Uma pesquisa inédita realizada em 2025 pelo IAB Brasil em parceria com a Galaxies, divulgada pelo Portal da Propaganda e pelo site Nosso Meio, mostrou que 71% das empresas planejam aumentar seus investimentos em DOOH nos próximos meses, enquanto apenas 2% preveem reduzi-los. Além disso, 34% das empresas já destinam até 5% do orçamento publicitário ao DOOH, e 31% investem entre 5% e 10%.
Em grandes capitais brasileiras, já é possível observar fachadas de prédios e avenidas equipadas com telas de LED Outdoor que atualizam conteúdo em tempo real, interagem com o fluxo de pessoas e até reagem às condições climáticas. “Essa transformação mostra que o Brasil acompanha de perto o que há de mais moderno no mundo em termos de mídia digital e experiência visual”, explica Odair Tremante.
No varejo, redes de supermercados, academias e lojas de moda vêm adotando painéis de LED para criar experiências imersivas, atualizar preços e promoções automaticamente e integrar-se ao universo digital dos consumidores. Já no broadcasting, estúdios nacionais substituem cenários de chroma keypor telas de LED, ampliando possibilidades criativas e reduzindo custos operacionais.
Além de democratizar o acesso, a tecnologia LED avança em aplicações antes impensáveis: superfícies curvas, vitrines transparentes, soluções para smart cities e até painéis integrados a sistemas de Internet das Coisas (IoT). Essa evolução é acelerada pela redução nos custos de produção e pelo uso de inteligência artificial, que permite telas capazes de adaptar conteúdos conforme dados do ambiente.
Segundo Tremante, o desafio agora está no desenvolvimento de infraestrutura e regulamentação que sustentem esse ritmo de inovação. “Não se trata mais de pensar no futuro, mas de compreender que ele já está acontecendo diante de nossos olhos, transformando a forma como vivemos, trabalhamos e consumimos informação.
O futuro imediato já aponta para inovações ainda mais profundas. O próprio MicroLED, que ainda é uma novidade e sequer entrou com força ao Brasil, já abre caminho para o desenvolvimento de soluções ainda mais revolucionárias em nosso portfólio como fabricante global. Ou seja, a tendência começa a ser moldada antes mesmo de a tecnologia anterior se consolidar no mercado, revelando um ciclo contínuo de inovação.
“Não se trata mais de pensar no futuro, mas de compreender que ele já está acontecendo diante de nossos olhos, transformando a forma como vivemos, trabalhamos e consumimos informação”, reforça Tremante
