A Magic Lab nasce para resolver uma dor antiga do mercado: o espaço nebuloso entre as grandes ideias e a sua execução. Muitas vezes, marcas e agências esbarram em projetos que não cabem no escopo tradicional — complexos demais para fornecedores comuns ou específicos demais para estruturas internas. É justamente nesse território que a Magic Lab atua: como uma boutique de projetos especiais que une estratégia criativa, engenharia humana ou tecnológica e impacto real.
À frente da operação estão os cofundadores Henry Mandelbaum (CEO e CCO), executivo e criativo com passagens por Y&R, Leo Burnett, Fuel Lisbon, PicPay e Cheil, e Thays Miranda (CPO), produtora com experiências na Africa Creative, Wieden+Kennedy e nos bastidores de emissoras como TV Record, SBT e Band. Os executivos somam prêmios em festivais como Cannes Lions, One Show, D&AD, Clio, entre outros.
A Magic Lab já estreia com um conselho de peso, composto por nomes que representam diferentes dimensões da economia criativa. Fernanda Romano, ex-CMO da Alpargatas (Havaianas), Supercell e King (Candy Crush), com passagens por DDB, JWT, Havas e Naked e jurada de diversos prêmios, é uma executiva premiada com Grand Prix em Cannes duas vezes: uma como agência e outra como cliente.
George “Benson” Acohamo, fundador da BSN Creatives e também jurado do Cannes Lions, com passagens por TV Globo, Africa, Fbiz, DPZ e Loducca. Sergio Molina, CEO e fundador da C+E, referência em cenografia para o varejo no Brasil, com mais de 30 anos de trajetória. Além de Ricardo Fiuza, pioneiro em conteúdo e licenciamento infantil em TVs, vencedor do Emmy Awards, ex-diretor de digital da TV Cultura e empresário de nomes como Alex Atala e Bob Burnquist, além de sócio do canal de YouTube Reversão, o maior canal de futebol e humor, com Júlio Cocielo.
O que são projetos especiais? Segundo Thays Miranda, são projetos que não entram no escopo tradicional da publicidade. Ideias que entregam criatividade, tecnologia e engenharia para se tornarem reais. Podem ser operações enxutas, como uma ativação de marca, ou invenções mais complexas, como a Rabea Trigger Mug, desenvolvida para a Webedia e Rabea, da Arábia Saudita. “Muitas vezes, no processo criativo, aparecem ideias que são difíceis de tirar no papel. É aqui que a gente entra: para materializar a visão criativa em uma execução que possa ser relevante ao storytelling.”
O projeto da marca de chá Rabea, vencedor do Dubai Lynx, uniu tradição e tecnologia para atender a um público específico: os gamers. A bebida, a mais consumida entre jogadores locais por estimular o foco sem causar tremores, esbarrava em um desafio: perder uma das mãos para segurar a caneca durante as partidas custava eliminações. A solução, criada pela Webedia Arabia e produzida pela Magic Lab, foi integrar gatilhos de jogo e uma tecnologia proprietária incluindo giroscópio, diretamente no objeto, criando uma caneca gamer e ergonômica que permitia beber chá sem perder o controle da partida.
Com uma equipe multidisciplinar, a Magic Lab oferece, em uma única empresa, entregas de produção tecnológicas e não tecnológicas, de projetos simples aos mais complexos.
Para Miranda, “nosso maior desafio é tirar as ideias do papel e transformá-las em algo surpreendente junto aos nossos parceiros”, afirma. “A partir dessa visão pragmática, a empresa nasce já com o compromisso de transformar impacto em entregas mensuráveis e, no futuro, converter resultados em reconhecimento e prêmios para o mercado”, completa.
“A Magic Lab existe para transformar ideias em realidade. Nosso objetivo é ajudar agências, criadores de conteúdo e marcas a fazer com que desafios se tornem oportunidades, equilibrando o olhar para o negócio, para as pessoas e para a sociedade”, diz Mandelbaum.
Segundo o CEO, mais do que diagnósticos e relatórios, a Magic Lab entrega execução prática, aproximando estratégia e operação. Sua proposta é reduzir a distância entre o “o que precisa ser feito” e o “como fazer de verdade”, sempre a partir de um modelo colaborativo com clientes e parceiros.
Em pé, da esq para a dir: George “Benson” Acohamo, Ricardo Fiuza e Henry Mandelbaum.
Sentadas, da esq para dir: Fernanda Romano e Thays Miranda. Crédito da foto: Jade Scarlato