Um termo bem conhecido nos esportes, é aplicado de maneira semelhante a outras atividades da vida, refletindo posições de destaques , quando comparados a fatores e ambientes similares. Tem algo a ver como “ser referência” para o bem ou para o mal, em determinada atividade. Ser “recordista de algo” para o bem é desejo de muitos.
Alguns “recordes” da nossa gente, tem gerado prejuízos de alto valor, tanto para a economia quanto para os demais aspectos da vida, tornando-os perversos a todos.
-Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país mais “ansioso” do mundo. Quase 10% da população (18 milhões de pessoas) sofrem com transtornos de -ansiedade.
-Os afastamentos por saúde mental crescerem 68% entre 2023 e 2024.Foram 472 mil licenças médicas concedidas. Se você considerar que representa apenas os trabalhadores com carteira assinada, algo em torno de 45% da massa de trabalhadores e que o afastamento oficial ocorre após 15 dias do diagnóstico, não é difícil imaginar qual seja o volume real impactado por essa pandemia.
Uma das maneiras para “amenizar” estes efeitos, foi a introdução de uma regra para que as empresas “incorporem” na gestão dos riscos ocupacionais -GRO, ações para prevenir os chamados “riscos psicossociais”- , ligados à saúde mental.
Como contribuição, realizamos na terça feira (11/03) um “papo rápido” com um grupo de pessoas interessadas e contributivas , e de lá saíram várias “dicas e sugestões” que podem ser implementadas com baixo custo e alto retorno. Vale a pena conhecer as abordagens compartilhadas. Tem experiencias úteis e estará disponível no canal do Youtube em @coalizaodosaber, a partir da segunda feira dia 17.
Há dois “eixos” sobre os quais eu desejo te despertar a refletir sobre este assunto:
1. Como empresário, executivo, gestor, ou operador, numa perspectiva de pessoa jurídica, como você tem se comportado diante dos diversos problemas de saúde, sobretudo “saúde mental” dos colaboradores que trabalham em suas organizações? Este tema tem sido verdadeiramente priorizado pela Alta Administração e Grupo de Executivos? Conheces o “Perfil Epidemiológico Ocupacional” dos seus colaboradores?
2. Como “gente”, ser humano com tantas fragilidades, pessoa física, como você tem “cuidado da própria saúde ” física, mental e social”, como recomenda a OMS? Qual é o seu “grau” de bem estar pessoal, e como você tem contribuído para com as pessoas ao seu entorno?
Não haverá mudanças sem o nosso compromisso e ação , já diziam os nossos -antepassados-, mas agora ela se mostra necessária, importante e urgente , sob pena de perdas incalculáveis, além de nos mantermos nas incômodas estatísticas de “recordistas para o mal”.
Com as palavras atribuídas à Michael Jordan, segundo as quais “ se fizermos as coisas pela metade, obteremos resultados pela metade”, desejo que você seja mais um promotor do movimento “saúde presente e consciente” e contribua para nos conduzir a “recordes positivos” , tanto na saúde quanto em outras atividades da nossa jornada.
Raimundo Sousa
Mentor, Consultor e Viabilizador de Negócios Vencedores.