A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) participou do 2º Fórum Brasileiro de TV Aberta, realizado na última segunda-feira (08), na Assembleia Legislativa de São Paulo, representada por Ana Carolina Pescarmona, Presidente do Comitê Jurídico da ABA e representante da entidade na 2ª Câmara de Ética de São Paulo no CONAR, além de Senior Executive Director – Latin America na COTY.
Organizado pelo site NaTelinha, o evento contou com a participação, além da ABA, de ABRAL, SBT, Grupo Bandeirantes, dentre outros, para discutir a Publicidade Infantil na Televisão, oferecendo um espaço de diálogo e troca de ideias sobre como navegar no contexto da publicidade voltada ao público infantil na televisão.
Ana Carolina Pescarmona trouxe sua expertise e experiência, como profissional de Direito e líder atuante da entidade há 6 anos, para discutir o impacto das regulamentações vigentes na ausência de produtos para crianças na TV e propor soluções inovadoras e responsáveis para o setor.
Sob moderação do jornalista James Ackel, o painel sobre “Publicidade Infantil”, trouxe os pontos de vista de diversos elos do ecossistema de comunicação e marketing, que em consenso indicaram ser a favor da publicidade infantil, entretanto, mediante à novas discussões sobre autorregulamentação e marketing responsável, pois a publicidade infantil é importante e movimenta o mercado.
“A ABA tem um histórico de protagonismo e liderança em questões relacionadas à defesa e orientação dos interesses dos anunciantes brasileiros a partir de iniciativas realizadas em prol da publicidade infantil responsável, na defesa da liberdade de expressão e da publicidade sem estereótipos, nas recomendações e iniciativas práticas relacionadas ao tema de diversidade e inclusão para o desenvolvimento dos negócios, nos desafios em buscar meios para evitar a disseminação de conteúdo on-line prejudicial e/ou nocivo na publicidade digital e, sobretudo, no apoio à autorregulamentação no Brasil como iniciativa complementar fundamental de combate ao marketing e publicidade abusiva ou enganosa. Este fórum é mais uma oportunidade para demonstrarmos nossa vocação e propósito em contribuir para um mercado publicitário mais ético e transparente”, comentou Sandra Martinelli, CEO da ABA e membro do Executive Committee da WFA.
Prestes a completar 65 anos de existência como a única representante dos anunciantes no Brasil, a entidade segue atenta a este tema e repudia qualquer publicidade enganosa ou abusiva direcionada às crianças, defendendo a necessidade de se investir em iniciativas que ajudem a criança a decifrar e interpretar criticamente a gama de comunicações, incluindo as de marketing.
A entidade reforça que a publicidade dirigida a crianças é uma prática legal e regulamentada em legislação federal e pontua que a proibição da publicidade infantil não será a solução ou o remédio dos problemas relacionados à obesidade infantil.
“Lidamos com a questão da criança seriamente, mas sob a ótica de uma sociedade democrática saudável e que tem a liberdade como pilar fundamental e depende da responsabilidade de seus diversos agente”, completa a CEO.
A participação da ABA no 2º Fórum Brasileiro de TV Aberta destaca o seu compromisso na promoção de práticas éticas e responsáveis na publicidade, especialmente no que diz respeito ao público infantil e mostra que a entidade segue empenhada em contribuir para um ambiente publicitário mais consciente e que respeite os direitos das crianças.
“É importante esclarecer que a publicidade infantil é permitida no Brasil, já existindo normas para proteção das crianças contra eventuais abusos bem como autorregulamentação eficaz a respeito. Nesse sentido, o foco deve ser em iniciativas para educar as crianças para interagirem com a mídia”, analisa Ana Carolina Pescarmona, Presidente do Comitê Jurídico da ABA, representante da entidade no GT Digital e na 2ª Câmara de Ética de São Paulo no CONAR e Legal Senior Executive Director – Latin America na COTY.
A ABA tem como missão ser um agente transformador, gerar valor para as nossas associadas e para a sociedade, e promover a excelência e as melhores práticas do marketing e da comunicação. Por isso, acredita e defende no marketing como peça fundamental para a evolução dos mercados e do bem-estar da nossa sociedade, tendo a Ética e a Liberdade como essenciais para sua adequada realização.
Como demonstração desta pré-disposição ao diálogo, a ABA lançou em março de 2020, o seu guia ABA para “Marketing Responsável – Garantias e Limites da Publicidade Infantil, que sintetiza direcionamentos que podem orientar o mercado.
A entidade reconhece a vulnerabilidade da criança no mundo do consumo, afinal, são legítimas as preocupações da Sociedade, em geral, e dos Anunciantes, em particular, com o conteúdo e a repercussão de toda e qualquer campanha publicitária para as crianças e os adolescentes.
Dessa forma, a ABA entende que o Marketing Responsável não é mais uma opção, mas um imperativo categórico a todo aquele agente econômico que se propõe a acessar os mercados e a se comunicar com seus consumidores de maneira transparente, leal e sustentável.