A AACD lança hoje uma campanha inédita para alertar a população brasileira sobre os riscos do retorno da poliomielite, a paralisia infantil, ao Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o índice de vacinação contra essa patologia vem caindo sistematicamente desde 2016, sendo que, nos últimos dois anos (2021 e 2022), ficou em torno de 70% de cobertura, bastante abaixo da meta estipulada pelas autoridades de saúde, que é 95%.
A ação, que tem apoio da Sanofi, será composta por uma série de seis vídeos ao longo do ano, que ganhará destaque em todos os canais de comunicação da AACD nas redes sociais, com depoimentos de especialistas no tema e pacientes da Instituição que até hoje enfrentam as sequelas da doença.A poliomielite, cujo contágio se dá por meio do contato com secreções ou fezes da pessoa doente, pode atacar o sistema nervoso e gerar um quadro de paralisia que perdurará por toda a vida.
“É uma doença facilmente evitável com a vacinação, que está disponível a toda população brasileira gratuitamente via SUS, em postos de saúde espalhados pelo Brasil. O ato de não vacinar é irresponsável por parte dos pais e responsáveis, pois deixa a criança vulnerável a uma doença que pode levar à morte ou gerar sequelas que ela terá que carregar por toda a vida”, afirma a Dra. Alice Rosa Ramos, superintendente de Práticas Assistenciais da AACD. A poliomielite é considerada erradicada no Brasil desde 1994, sendo que o último caso em território nacional foi registrado em 1989. No entanto, com a queda da vacinação nos últimos anos, a Organização Pan-Americana de Saúde já considera muito alto o risco de reintrodução da doença no país. Quando a AACD foi fundada, em 1950, a vacina não existia, e por isso na época houve grande demanda de crianças com necessidade de reabilitação. E, até hoje, a Instituição recebe adultos e idosos, que contraíram a doença quando crianças, e são pessoas com deficiência física que precisam de tratamento especializado. A vacina contra a poliomielite deve ser tomada em cinco doses – aos dois, quatro e seis meses de vida e depois com reforços aos 15 meses e quatro anos de idade. Caso haja crianças com doses atrasadas, também é possível tomar o imunizante fora desses períodos. O fundamental é nunca deixar de vacinar. Assista ao primeiro vídeo da campanha:Créditos da campanha Roteiro e Produção: Bianca Benfatti Roteiro, Filmagem e Edição: Isadora Baptista